segunda-feira, 7 de novembro de 2016

EM NOTA, EX-PRESIDENTA DILMA ROUSSEFF DIZ QUE BRASIL “VIVE ESTADO DE EXCEÇÃO”.

Petista, que após destituição vive no Rio Grande do Sul, condenou uma ação policial realizada ontem em uma escola do Movimento Sem Terra (MST).

Por: Terra - A ex-presidente Dilma Rousseff denunciou através de uma nota publicada em seu site e nas redes sociais que o país vive um “estado de exceção” e condenou uma ação policial realizada ontem em uma escola do Movimento Sem Terra (MST).
No texto, Dilma disse que é “assustador que o retrocesso que vem ocorrendo no Brasil, iniciado com o golpe”, como classifica o julgamento político que causou sua cassação por supostas irregularidades.
Ela se referia a uma operação que a Polícia Civil realizou nesta sexta-feira na Escola Nacional Florestan Fernandes, no município de Guararema, em São Paulo, onde policiais foram para cumprir mandado de prisão por crimes como furto e dano qualificado, roubo, invasão de propriedade e incêndio criminoso.
“A invasão da Escola Nacional Florestan Fernandes, ligada ao MST, é um precedente grave. Não há porque admitir ações policiais repressivas que resultem em tiros e ameaças letais, ainda mais em uma escola”, escreveu.
Para a ex-presidente, é inaceitável criminalizar o MST e não se pode “conviver com cenas em que policiais submetem estudantes a algemas e ao cárcere. Isso é inadmissível em uma democracia”.
No comunicado, Dilma pediu que os brasileiros combatessem a “adoção de claras medidas de exceção”.
“É uma ameaça à democracia que envergonha o país aos olhos do mundo”, finalizou.

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